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Cidade

Programas

Conheça as várias edições deste workshop!

Clique em cada um para saber mais.

Edição Piloto deste workshop, distinguida com o Prémio Cidadania Ativa da Universidade do Porto.

1ª edição deste workshop.

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Antas

2ª edição deste workshop.

Em construção!

Campo Alegre

3ª edição deste workshop.

Em construção!

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5ª edição do workshop Arquitectos de Família, a decorrer entre os dias 4 e 29 de Outubro.

Sabe mais aqui.

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Campo Alegre

4ª edição deste workshop.

Em construção!

Antas

3ª edição deste workshop.

Em construção!

2ª edição deste workshop.

1ª edição deste workshop.

 

Esta edição piloto foi distinguida com o Prémio Cidadania Ativa da Universidade do Porto.

2 ilhas

2 ilhas nas Antas

5ª Edição do Workshop Arquitetos de Família

O grupo Morfologias e Dinâmicas do Território do Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo da FAUP, em parceria com o Instituto da Construção (IC-FEUP), Escola Superior de Educação (ESE), Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), e Habitar Porto organiza a 5.ª edição do workshop 'Arquitectos de Família', coordenado e orientado por Aitor Varea Oro (arquiteto, investigador MDT-CEAU-FAUP), Marta Sousa (arquiteta) e Isabel Vieira (docente na Escola Superior de Educação). O workshop conta com o apoio da Cype.

O ciclo de workshops 'Arquitectos de Família' integra o projecto "In Conflict" da representação oficial portuguesa na 17ª Exposição Internacional de Arquitectura – La Biennale di Venezia de 2021, com curadoria do atelier depA — Carlos Azevedo, João Crisóstomo e Luís Sobral.
É um dos 21 casos associados aos sete processos que compõem o alinhamento de "In Conflict", estando em diálogo com o trabalho do ateliermob para a reconstrução de sete casas destruídas pelos incêndios de 2017 na Região Centro do país.
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Objetivos

Com uma forte componente prática, o workshop tem como principais objetivos:

— Aprender sendo úteis, associando o ensino à intervenção social em contexto real de trabalho, cruzando a arquitetura, a engenharia e as ciências sociais;
— Desenvolver uma proposta realizada numa edição anterior do workshop para aproveitar as possibilidades do novo PDM e alargar a intervenção a uma segunda ilha;
— Consolidar um modelo de intervenção transparente e colaborativo entre proprietários, inquilinos, instituições de ensino superior e entidades públicas;
— Elaborar o programa base e os documentos técnicos necessários para viabilizar a operação urbanística e apresentar uma candidatura ao Primeiro Direito.

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O workshop decorrerá entre 4 e 29 de Outubro.

Datas e local

O workshop terá sessões teóricas às 2.ª feiras, acompanhamento dos trabalhos às 4.ª feiras, e sessões críticas às 6.ª feiras. 

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Estudantes inscritos no 4.º ou 5.º ano do MIArq da FAUP.

Destinatários

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Vagas

6 vagas disponíveis.

5

Inscrições

Inscrições até 29 de Setembro.

O processo de seleção dos participantes será feito a partir de uma pré-inscrição através do envio de:

— uma carta de motivação (máximo 1 página A4, tipo de letra Arial, tamanho: 11, espaçamento entre linhas: 1,5)
+ portfólio ou seleção de 3 projetos relevantes.

para o e-mail pepol@arq.up.pt, com a indicação 'Workshop | Arquitectos de Família' no campo 'Assunto'.

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Informações

Para mais informações por favor contate a equipa de coordenação: pepol@arq.up.pt

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Gomes Leal

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Gomes Leal

1ª edição do workshop Arquitetos de Família

A primeira edição do “Arquitectos de Família” foi uma experiência piloto, não divulgada, para testar a viabilidade do modelo de workshop.
Neste projeto, que começou em 2018 e durou pouco mais de um mês, cinco estudantes finalistas da FAUP debruçaram-se sobre um caso real – três casas desabitadas numa ilha no Bonfim (destinadas a famílias com rendimentos muito baixos) com um pátio comum.
GL Índice
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Caracterização do caso

Uma ilha com três casas desabitadas e um pátio comum impermeabilizado

As três casas que iam ser alvo de intervenções tinham uma área média útil de 26,4m2 e quatro divisões. O alçado original já tinha vários acrescentos que colmatavam a necessidade de obter mais espaço e de incorporar valências básicas no interior (sobretudo casas de banho).

Quanto ao espaço exterior, o que em tempos foi pátio de usufruto comum, era agora usado como estendal e arrumo comunitário, totalmente pavimentado e impermeabilizado.

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GL 1

Problemas identificados

Falta de iluminação e de ventilação naturais, escassez de área interior, exterior impermeabilizado

A excessiva compartimentação em casas com uma única frente dificultava a ventilação natural, impedia uma passagem mais oportuna da luz solar disponível e determinava compartimentos de área muito reduzida.

A impermeabilização total do pátio comum ameaçava o ecossistema que suporta a vida urbana.

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GL 2

Soluções encontradas

Reduzir a tipologia, garantir casa de banho interior, utilizar pavimentos permeáveis no exterior

O desafio foi optimizar o alçado e garantir o maior aproveitamento possível do espaço, sem sacrificar a iluminação e ventilação naturais.

Uma vez que área disponível por casa é inferior ao mínimo estipulado para um T0 (31m2 segundo o RGEU), restringiu-se a tipologia das habitações ao suficiente para albergar, no máximo, duas pessoas, de maneira a mitigar os constrangimentos às condições mínimas de habitabilidade.

A proposta de intervenção pressupõe passar de 4 compartimentos interiores e 1 casa de banho exterior para 3 compartimentos, incluindo WC privativo. Aproveitaram-se as marquises existentes, ampliando o módulo original de casa de banho de modo a incluir o equipamento completo. O negativo dessa ampliação conforma um espaço de entrada, exterior mas coberto, que pode ainda ser usado para secagem de roupa. O módulo central de cozinha e arrumação faz a separação entre a zona de dia – na frente – e a zona de noite – no interior –, e garante a passagem de luz natural para o quarto.

Quanto ao espaço exterior, propôs-se a criação de canteiros individuais que proporcionem novos usos do espaço interior, bem como o uso de pavimentos permeáveis, para minimizar o impacto negativo no ecossistema que suporta a vida urbana.

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GL 3

Execução da obra

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GL 4

Aprofundamento da reflexão

Desenvolver investigações aplicadas ao caso de estudo em contexto de dissertação de mestrado

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Depois de terminado o workshop, os alunos envolvidos conduziram uma experiência pioneira na FAUP, tendo produzido quatro dissertações de mestrado complementares, cada uma sobre diferentes aspectos do workshop e dos seus resultados.

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GL 5

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Prémio Cidadania Activa da Universidade do Porto

Reconhecimento do projeto

Esta experiência foi galardoada na sexta edição do Prémio Cidadania Activa, atribuído pela Universidade do Porto, na categoria Vertente Pedagógica.

GL 6
Ilha Grande

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2ª edição do workshop Arquitetos de Família

O objecto de estudo desta edição dos “Arquitectos de Família” foi a chamada “Ilha Grande”, localizada na Rua de São Victor, no Bonfim.
 
Esta ilha compõe-se por duas bandas de casas que fazem contacto directo com a rua (não estando, portanto, nas traseiras de uma casa “burguesa” como é a norma nesta zona da cidade), às quais se acede através de um corredor central. A ilha encontra-se dividida entre vários proprietários, razão pela qual só se trabalhou parte dela (cerca de 70%).
 
A sugestão de estudar esta ilha surgiu através de um contacto do gabinete de acção social da Junta de Freguesia do Bonfim, que estava a fazer o acompanhamento de uma das moradoras, cuja casa não contava com casa de banho interior e apresentava graves problemas de infiltrações.
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IG Índice

Caracterização do caso

Intervenção em treze casas de uma ilha com pouco espaço exterior livre

A ilha encontra-se dividida entre vários proprietários, razão pela qual só se trabalhou parte dela (cerca de 70%). Em análise estiveram treze casas, originalmente divididas como tantas outras casas de ilha, isto é, uma sala comum ocupando metade da área, ao longo da fachada, e dois espaços interiores junto ao muro de meação traseiro.

À primeira vista não se verifica a presença de anexos para colmatar a ausência de valências básicas no interior. No entanto, a análise da cartografia histórica revela que os habitantes foram ocupando os pátios abertos em 1940 pela Campanha de Salubrização das Ilhas. Estes acrescentos foram realizados com recurso a técnicas e materiais ainda mais precários.

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IG 1

Problemas identificados

Falta de iluminação e ventilação naturais, presença de infiltrações nas coberturas e escassez de área interior e exterior

A falta de iluminação e ventilação naturais, associada à presença de infiltrações nas coberturas e à falta de isolamento térmico, originam focos de humidade que contribuem para a fragilidade estrutural do conjunto.

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IG 2

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Avançar para o urgente, resolver o importante

Soluções encontradas

A proposta desenvolvida partia da reabilitação urgente de três casas.

Duas habitações devolutas, ao fundo da ilha, seriam reabilitadas integralmente e usadas para realizar realojamentos temporários.

A casa da moradora com graves problemas de habitabilidade sofreria obras urgentes por forma a viabilizar a entrada de luz e ventilação, renovando a casa de banho e a cozinha mas adiando o aumento das áreas para uma segunda fase.

A reabilitação da ilha seria o último passo, adotando em todas as habitações, incluído a da moradora, a tipologia das casas de realojamento.

Demolir anexos para abrir pátios e aglutinar casas para aumentar a área de cada fogo

A proposta de intervenção pressupõe a reconstituição dos pátios previstos na Campanha de Salubrização das Ilhas com o intuito de aumentar a área livre e permeável e aumentar o número e a superfície de fachadas (possibilitando um aumento do número de vãos por fogo e assegurando mais iluminação e ventilação naturais).

A proposta visa ainda a aglutinação de várias casas num só fogo de modo a permitir aproximar as áreas por tipologia às definidas no RGEU e melhorando assim também as acessibilidades.

A proposta transforma 13 casas em 7 fogos T1 que se desenvolvem num só piso, para garantir condições de meação, ventilação e iluminação. Nestes novos fogos os vãos, novos e existentes, são regularizados; as casas de banho e cozinhas constituem um módulo fixo, perpendicular à fachada, garantindo-se sempre uma janela na instalação sanitária; a circulação faz-se sempre junto na parte mais interior, minimizando a sua área e maximizando o uso da fachada.

Construtivamente, propôs-se que as paredes exteriores fossem rebocadas e pintadas, fazendo-se o isolamento térmico pelo interior. Esta opção decorreu da irregularidade dos perímetros interiores dos fogos, cuja regularização (com recurso a tabiques metálicos e pranchas de gesso cartonado) gera espaços aptos para receber o isolamento. Desenhou-se, ainda, uma estrutura de tecto que permite a utilização do desvão do telhado como espaço de arrumos.

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Levantamento do existente

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Proposta

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